A Canastra, a serra e a tradição. A feitura do queijo artesanal. Um sentido de leveza, suavidade. Uma obra feminina, por isso, forte, marcante e especial. Uma história escrita pelas mulheres por mais de 200 anos.
Esse é o queijo da Serra da Canastra: uma jóia única. Um patrimônio de corpo e alma feminina.
Na fazenda da família Matos se vê essa marca por toda parte. No curral, a pequena Sophia ensaia seus primeiros passos por entre as cercas; toca as galinhas e sorri gostoso, agarrada às mãos do pai, dando-lhe a certeza do futuro.
Na queijaria, o esmero de Lilian vai dando forma às peças de queijo. Fortes e marcantes como aquela mulher, que largou tudo para acreditar no sonho do marido, que queria um dia deixar a cidade grande e encontrar suas origens em São Roque de Minas.
Na varanda da casa, Dona Antônia observa tudo com serenidade de uma guardiã. Com a firmeza de uma mulher forte, que um dia seguiu com o companheiro para ter seus filhos em Belo Horizonte, mas que esperou ao lado dele a oportunidade de regressar e se emocionar em ver todos juntos ali.
Guto, o filho da Dona Antônia, marido de Lilian, pai de Sophia e o ex-menino da cidade grande vive a dar harmonia à família. Respeitar e se emocionar com elas todas ali, construindo o presente, preservando o passado e construindo o futuro do sonho da família Matos de produzir o queijo feminino da Serra da Canastra.